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Nosso mascote, o jupará.

O jupará (Potos flavus) é um mamífero pertencente à ordem Carnivora e à família Procyonidae, da qual também fazem parte o quati (Nasua nasua) e o mão-pelada (Procyon crancrivorous).

 

Este simpático mamífero é o único representante de seu gênero e a espécie tem distribuição nas Américas Central e do Sul. No Brasil, ocorre na Floresta Amazônica, Mata Atlântica e matas de galeria no Cerrado. Tem hábitos noturnos e arborícolas e uma dieta diversificada composta principalmente por frutos, insetos, sementes, flores, folhas, néctar e mel.

 

Ao contrário da maioria dos carnívoros que faz uso do solo, este mamífero é muito habilidoso com seus membros e lança mão de sua calda preênsil para se deslocar sobre a copa de árvores das florestas da Mata Atlântica, Amazônia e matas de galeria do Cerrado. Vive em média 20 anos mas pode chegar a 30 anos em cativeiro. Seu peso varia de 1,4 a 4,8kg e pode ter até 130 cm de comprimento total.

 

Seu status de conservação é definido pela IUCN como pouco preocupante, mas quando considerados os dados por biomas é classificado como Em Perigo (EN) na Mata Atlântica, Pouco Preocupante (LC) na Amazônia, e no Cerrado possui Dados Insuficientes (DD). Este quadro pode diferir da realidade devido aos poucos estudos realizados, ao fato de serem muito afetados pelo desmatamento considerando seu hábito arborícola de dossel, e à presença de identificações incorretas pelos diversos nomes populares e regionalismos no Brasil. Seus maiores inimigos são a destruição de habitat a caça para consumo da carne e utilização de sua pele.

 

No ano de 2010, o jupará passou a integrar a Lista Vermelha da Fauna Ameaçada de Extinção do Estado de Minas Gerais como espécie em perigo (EN).

A escolha do Potos flavus como símbolo do ECOAS foi feita depois da oportunidade de coleta de amostras biológicas de um indivíduo macho que havia sido encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de Belo Horizonte. Por se tratar de um animal muito pouco estudado e já tão ameaçado, percebemos a necessidade de maiores estudos acerca de seus requerimentos biológicos e potenciais ameaças à sua conservação.

 

Esse foi o marco do início de muitas conquistas e progressos dentro do ECOAS e não tivemos dúvida em escolher este mamífero como nosso mascote. Fomos cativados no primeiro instante! 

 

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