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Quem somos

 

O Brasil ostenta uma das maiores biodiversidades mundiais, continuamente ameaçada por processos antrópicos incontroláveis, que avançam sobre os ambientes naturais com total independência da magnitude dos impactos que geram efetiva ou potencialmente, direta ou indiretamente. Transformações antropogênicas do ambiente natural, sintetizadas na destruição e na fragmentação de habitat naturais obrigam os animais silvestres a refúgios cada vez menores, descontínuos, mais vulneráveis e, pior ainda, fronteiriços com entornos urbano-industriais. Esta aproximação expõe inexoravelmente o contato entre a fauna silvestre, as populações humanas e as de animais domésticos, cujas consequências, ainda pouco dimensionadas, são igualmente ameaçadoras às espécies de animais envolvidas, silvestre e doméstica, e à espécie humana, nos âmbitos da atividade produtiva e da saúde pública.

 

Neste sentido, a Epidemiologia torna-se uma ferramenta fundamental nos processos conservacionistas de espécies silvestres, tanto na identificação de perfis sanitários e de vulnerabilidades das espécies silvestres, frente à ocorrência e a distribuição de doenças infecciosas emergentes e reemergentes no ambiente natural, como na vigilância epidemiológica de eventos sanitários e outros agravos relacionados à saúde pública e à saúde ambiental.

 

Com esse escopo, foi criado o grupo ECOAS (Epidemiologia e Conservação de Animais Silvestres) em 2012 pela iniciativa de discentes e docentes preocupados com estado de conservação de diversas espécies de animais silvestres e com a deficiência de pesquisas sobre a medicina da conservação.

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